O projeto Energia das Mulheres da Terra atua fortalecendo os processos de produção de grupos de mulheres agricultoras familiares do estado de Goiás - as “Mulheres da Terra”, constituindo uma rede solidária e implantando tecnologias sociais de energias renováveis e recursos hídricos.
Construímos biodigestores, sistemas de abastecimento de água com bombas solares, sistemas de energia solar fotovoltaica, cisternas de captação de água de chuva e tanques de peixes agroecológicos.
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Buscamos contribuir com iniciativas de produção sustentável, geridas por mulheres agricultoras;
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Apoiar a produção e comercialização de alimentos agroecológicos nos mercados locais;
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Promover a melhoria na qualidade de vida e saúde de comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental;
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Promover o desenvolvimento rural sustentável e contribuir para a transformação da matriz energética da Agricultura Familiar no estado de Goiás.
Participam desta rede
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Mulheres e grupos de mulheres do campo, agricultoras familiares, camponesas;
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Associações e Cooperativas dirigidas por mulheres, ou que estão valorizando o trabalho de mulheres;
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Agroindústrias de mulheres;
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Escolas Famílias Agrícolas do estado de Goiás (EFAs);
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Grupos que estão com produção diversificada, agroecológica, e comercializam alimentos em feiras, cestas e outras iniciativas de comercialização local, na política de alimentação escolar (PNAE) e no programa de aquisição de alimentos (PAA)
As mulheres rurais são protagonistas de diferentes experiências de produção, organização social, cultura e vida no campo. No entanto, enfrentam inúmeros obstáculos em função das desigualdades de gênero, e suas atividades são pouco reconhecidas e valorizadas.
No Brasil, as mulheres são 48% da população rural. Em 2006, dados do Censo Agropecuário revelaram, pela primeira vez, a participação das mulheres nas atividades econômicas do campo. Verificou-se que os estabelecimentos da agricultura familiar dirigidos por mulheres eram 13% em número, 9,3% em área total, e tinham uma área média de 12,4 ha. Os estabelecimentos dirigidos por homens, na época, eram 86,2% em número, 90,7% em área total, e tinham área média de 19,3 ha (IBGE, 2016).
Em média, os estabelecimentos da Agricultura Familiar dirigidos por mulheres ocupam áreas menores, dedicam-se à produção para o autoconsumo e possuem ainda menos acesso à crédito, terra, equipamentos e assistência técnica.
Realização
Financiamento
